terça-feira, 14 de abril de 2015

Quem ouviu a Empiricus no

fim  de  janeiro,   deixou  de

ganhar 50%  com  Petrobras


Fernando Brito                     
empiricus
Há seis dias, sob o escárnio de alguns “entendidos” em Bolsa, escrevi aqui que não era coisa de um ou dois pregões a alta da Petrobras.
Neste momento, a ação, que começou o ano a R$ 9, marcava pouco mais de R$ 12,56 na Bovespa.
Ou 39% a mais.
Naquele dia, o crescimento era de 20%.
Considerado o pior valor deste ano, o do dia  30 de janeiro (R$ 8,04), o ganho foi de mais de 50% para quem comprou a esta cotação.
E os espertos compraram, porque só os bobos se entregam ao terrorismo dos urubus do mercado.
Quer ver o que o “sabichão” da Empiricus, cuja onipresente propaganda  polui 11 entre cada dez paginas de Internet, dizia no dia seguinte àquele 30 de janeiro? Está(AQUI) no G1:
Para Felipe Miranda, analista da Empiricus Research, a tendência é que o valor das ações da Petrobras caia ainda mais, e que a empresa emita mais ações para cobrir o “rombo”: “o petróleo cai, cria ambiente de estrangulamento financeiro, e isso implica mais queda”, diz. Para ele, não é uma boa comprar ações da estatal, mas sim de vender, e o quanto antes, melhor.
Os clientes que seguiram seus conselhos devem estar “morrendo de felicidade”, não é?
Ninguém “adivinha” cotação de Bolsa, mas pode, sim, entender tendências de médio prazo.
E a ação da Petrobras está muito desvalorizada e por isso há investidores que não apenas estão mantendo o que compraram barato como aproveitando a pressão de venda dos pequenos, atemorizada com as perdas que sofreram.
Ninguém pode “cravar” a quanto e em que prazo irá a ação e a empresa está sujeita, ainda, a muita turbulência política.
E o cenário mundial do petróleo é recessivo, ainda que poucos acreditem que isso chegue ao final do ano.
Nada seria mais estúpido do que apontar um cenário ufanista para a Petrobras, a não ser pintar, como fazem, um cenário de destruição.
A recuperação da Petrobras no mercado de ações será lenta, terá altos e baixos, mas vai ocorrer.
Porque a Petrobras é uma das maiores e mais capazes empresas do mundo do petróleo e está sentada sobre reservas que ficaram imensas, após o pré-sal.
E é essa, e nenhuma outra, a razão pela qual a querem paralisar.
Para entregar.

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