quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Na loteria   dos  nomes   de 


ministro,  a  imprensa   não 


viu a definição da economia



Fernando Brito                                   
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O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, já foi nomeado e demitido hoje da Fazenda pelos jornais.
Henrique Meirelles já foi “indicado” por Lula, “recusado” por Dilma e, na última que li, nomeado para a presidência do Banco Central.
Nélson Barbosa também ia ser, mas deixou de ser e será, se não derem certo outros convites.
Alexandre Tombini ia ser Ministro, porque Dilma o levou à Austrália e Joaquim Levy, o último a entrar no páreo, pode ser, quem sabe?
O fato é que o “poste político” Dilma Roussef está dando de goleada nas “fontes jornalísticas”  que nomeiam e desnomeiam ministros em seu lugar.
De quebra, vai recolhendo observações sobre o nível de “soltura da língua” de cada pretendente.
E mostrando como o jornalismo brasileiro passou a tratar todas as pessoas como se fossem “estrelinhas” mais dedicadas ao marketing que ao interesse público.
Esta história do Trabuco, então, beira as raias do ridículo.
Se Dilma conversou com o dono do Bradesco, Lázaro Brandão, para manifestar a intenção de levar Trabuco ao Governo, é óbvio que tinha sinais da concordância deste. Do contrário, não estaria levando o executivo do banco, mas o funcionário da empresa.
E é claro que, a não ser para versões de consumo externo, Trabuco não voltaria atrás da palavra dada.
O laboratório da mídia está à toda e é provável que, com estres “palpites triplos” (ou quádruplos!) acabe acertando o nome.
Mas talvez esteja deixando escapar o principal, que foi anunciado – ou melhor, reafirmado – hoje pela Presidenta, diante(clique AQUI) de todos.
“Vou continuar coerente com o que penso para o Brasil e para os brasileiros nos últimos 12 anos. O voto que recebi é pela inclusão social, pelo emprego, pela estabilidade política e econômica, mais investimento em infraestrutura e modernização do País e, sobretudo, votos para mais investimento em educação”.                                         
Há dúvida sobre quem comandará a economia no segundo Governo Dilma e em que direção o fará?

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