sábado, 25 de outubro de 2014

São Paulo pode ser uma 
má  notícia  para Aécio 

Weden Alves, no facebook
A derrota muito fragorosa de Aécio no Nordeste (27% do eleitorado, ou 38,8 milhões de votos), que pode dar a Dilma uma diferença de mais de 10 milhões de votos, não será compensada se SP mantiver a tendência apontada pelo último Datafolha. Essa "diferença nordestina" é baseada no cálculo das eleições passadas. O estado de SP é responsável por quase 30 milhões dos eleitores. Mas a diferença pró-Aécio é de "apenas" 22%, ou 6,6 milhões de votos, fora abstenção e nulos.

Parece que Dilma sofrerá uma derrota bem acentuada no Sul do país, com margem de aproximadamente três milhões de votos de diferença, também sem contar abstenções e nulos. O resultado é que Sul, SP e Centro Oeste juntos não devem dar a Aécio mais do que os 11 milhões de votos que o tucano precisaria para tirar o prejuízo de Norte-Nordeste-Rio, que devem favorecer Dilma. Minas, por enquanto, não vem fazendo diferença tamanho o equilíbrio.

Uma segunda hipótese mais
favorável a Dilma
Um detalhe importante. Com 38,8 milhões de votos no Nordeste, e abstenção ou
anulação de 20% que seja, ainda assim a região poderia trazer bem mais que os 10 milhões das eleições passadas. Cálculo atualizado pode chegar a 12 milhões, o que sozinha, levaria a região a superar SP, Sul e CO. Deixando ao Norte ao Rio a função de dar a vitória a Dilma.

Cautela
Pode parecer muito, mas se a hipótese mais favorável acima acontecer significará uma vitória da petista por menos de 2 milhões de votos de vantagem. Para um país com cerca de 140 milhões de eleitores. Isso não é muito mais que 1,5 % de diferença entre os dois candidatos. É uma eleição tão apertada que, qualquer otimismo exacerbado é algo fora de propósito. Isso levando em conta as últimas pesquisas. As de hoje podem revelar um quadro ainda mais dramático se a tendência pró-Dilma for revertida.

È bom lembrar que, nestas eleições, ficou provado que milhões de votos podem sair de um lado para outro em 24 horas. O que dava vitórias mais folgadas ao PT, fora os sempre aliados Norte-Nordeste, era um Sul mais equilibrado e os "largos" resultados de Minas e Rio de Janeiro. Isso não deve acontecer.

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