sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Falsos ecologistas são  os 

verdadeiros colonialistas 

Fernando Brito                     
hunting
Os Estados Unidos boicotaram, durante décadas, o Protocolo de Kyoto, sobre emissão de poluentes.
São, aliás, o único país do mundo que participou de sua discussão, em 1997 e jamais o ratificou, até o seu término, em 2012.
Agora querem que, em um mês, o Brasil e outros  países assinem um protocolo de “desmatamento zero”.
Não se enfiam decisões assim  goela abaixo de um país com a segunda maior área floresta do mundo.
Até porque é muito bonito dizer que vai fazer ”desmatamento zeroem áreas onde já quase nem há o que desmatar.
Apenas 27 países assinaram este documento, que é – em bom português – uma piada.
É uma declaração (aqui) de intenções e sabe Deus quão sinceras,  a começar porque recebe também assinatura de empresas, como Cargill (sementes e rações), Unilever, McDonald’s bancos Barclays e Deutsche Bank, além das notórias Nestlé e Johnson & Johnson.
Depois de terem devastado suas florestas no século 19 é fácil à Europa e aos EUA dizerem “não toquem em uma árvore”.
Fomos capazes de reduzir e somos capazes de zerar o desmatamento ilegal..."
Aliás, fomos capazes de tornar ilegal a caça de animais silvestres, o que os Estados Unidos e alguns países europeus até hoje não fizeram.
Pagando, em nome da “conservação”, você está livre para matar.
Dispensamos, portanto, 'lições ecológicas' de quem acha adequado matar “em condições controladas”, mas nos quer negar o direito de aproveitar, em condições racionais o nosso próprio território, com um 'preservacionismo' do qual até hoje não foram capazes.

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