sábado, 27 de setembro de 2014


“Bala de prata” da


Veja gorou: apenas 


fofoca e mentiras 


Miguel do Rosário                
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Eis os trechos da reportagem da Veja que a direita, desesperada com o movimento de queda livre de seus candidatos (Marina e Aécio), tenta usar como último recurso para crescer:
“Quando as autoridades quiseram saber se o dinheiro chegou ao caixa de campanha de Dilma em 2010, Paulo Roberto limitou-se a dizer que acionou o doleiro Youssef para providenciar a ajuda. O ex-diretor disse aos investigadores que não poderia dar certeza de que Youssef repassou o dinheiro pedido pela campanha de Dilma, mas que aparentemente isso ocorreu, pois Antonio Palocci não voltou a procurá-lo”, diz um trecho.
“Mesmo que em seu depoimento o ex-diretor não chegue a confirmar se os 2 milhões pedidos foram de fato repassados à campanha presidencial de Dilma Rousseff, a revelação que ele fez às autoridades é de alta gravidade. Independentemente de o dinheiro ter sido repassado ou não.” (Do AMgóes: você reparou o que diz a 'Veja'?  "...Independentemente de o dinheiro ter sido repassado ou não..." - CANALHAS!)
É o disse-me-disse elevado ao cubo.
Paulo Roberto Costa, o bandidão preso pela PF, diz que o doleiro disse que o ex-ministro Antonio Pallocci o procurou para pedir dinheiro para a campanha da Dilma em 2010.
A história é incrivelmente inverossímil, porque pressupõe que o ex-ministro Pallocci, conhecido por seu excelente relacionamento com os grandes empresários, precisaria de alguma ajuda, de um doleiro com ficha na polícia, para obter colaboração financeira para a campanha de Dilma. Isso num ano em que o Brasil experimentava o maior crescimento em décadas e o governo atingia o grau máximo de aprovação popular.
O cheiro de factóide é avassalador.
O depoimento de Costa é sigiloso. E o sigilo existe justamente para não se permitir que as acusações de um bandido angustiado não perturbem as investigações, nem provoquem danos à imagem de ninguém, não antes do mesmo fornecer provas que lastreiem tudo que disse.
Os vazamentos comprometem duplamente as investigações:
1) Permitem que eventuais pessoas acusadas possam destruir evidências.
2) Os acusados poderão usar os vazamentos para invalidar o processo.
Então ficamos assim. A Veja diz que Costa disse que Yousseff disse que, “aparentemente”, alguém lhe pediu contatos para uma campanha.
Mas não dá certeza.
Ai, ai, ai.
Essa é a imprensa brasileira.

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