quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Marina Silva, no JN da Globo,


associa-se,  ao vivo e em cores, 


a um crime eleitoral                   


Fernando Brito                     
marinajn
Independente do resultado “marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova candidata do PSB.
Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação nos benefícios desta transgressão.
Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca” que seria “ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanha.
Poderia, se fosse o caso, dizer que não sabia dos detalhes da contratação do serviço, feita por Eduardo Campos. Mas está amarrada de tal forma no assunto que teve de se acorrentar à fantasiosa versão do PSB.
Que é uma aberração jurídica e contábil, que não pode prevalecer – e não prevalece – em qualquer controle de contas eleitorais.
Até no Acre de Marina Silva, o TRE distribui um formulário que o dono de um veículo, mesmo  um Fusca 82, tem de assinar na cessão e atribuir o valor em dinheiro do bem.
O que dirá para um jato de R$ 20 milhões!
Não há um contrato sequer, não há preço estabelecido e, sobretudo, as empresas (ou o laranjal) que tinham o controle do avião não se dedicam à locação de transporte aéreo.
É um escândalo de proporções amazônicas.
Só menor do que o escândalo que é, depois de tantas confissões, o silêncio do Ministério Público.
Todos se lembram da Procuradora Sandra Cureau, que por um nada partia para cima do Presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff.
Está mudo, quieto, silente.
Acovardado diante dos novos santos da mídia.
A partir de agora, prevalecendo isso, podem ser 'emprestados'  prédios, frotas, aviões, até uma nave espacial para Marina ir conversar com Deus(do AMgóes - ... seu 'interlocutor' preferencial que, como declarou no velório de Campos, impediu seu embarque no jatinho sinistrado, face à sua condição de 'ungida' por 'Ele' como a 'verdadeira' cabeça de chapa do PSB, pois assim  estava escrito...)      
De boca, sem recibo, sem contrato, sem papel.
Na fé.

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