terça-feira, 22 de abril de 2014

No 'Wall Street Journal',  surge o Eduardo Campos “pró-mercado”

Em entrevista à publicação norte-americana, pré-candidato à Presidência defendeu "revisão" da Petrobras e "Banco Central independente"
Do AMgóes - Meses antes de a campanha eleitoral começar, caem as máscaras do entreguismo  a   qualquer preço:    1) Aécio advoga  'medidas amargas'(arrocho salarial, corte de crédito e programas sociais) à base  do receituário de Armínio Fraga; 2) Eduardo Campos, com Marina a tiracolo, declara-se, em jornalão dos EUA, favorável à flexibilização'(entenda-se: privatização) da Petrobras, além de garantir ao Banco Central o posto de centurião do 'deus' mercado. 'Socialismo' moderno é isso aí! O que dizem os 'macacos de auditório' dos netos de Tancredo e Arraes?          
Dilma e Eduardo Campos na Petrobras
                                          Quando ainda era governador de Pernambuco, Eduardo Campos  visitou refinarias da                                                                                  Petrobras com a presidente Dilma Rousseff. Agora ele defende "revisão" da empresa

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, deu uma entrevista ao periódico norte-americano The Wall (AQUI) Street Journal nesta segunda-feira(21), em que apresentou uma nova faceta quanto a políticas econômicas. De acordo com a publicação, o ex-governador de Pernambuco “está adotando propostas pró-mercado, na tentativa de derrubar a atual presidente Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de outubro”.
Entre os pontos defendidos por Campos está uma “revisão” da Petrobras. Apesar de não falar em privatização, o pré-candidato disse que a estatal “deve ter uma gestão profissional”. “(A Petrobras) precisa ser protegida de qualquer tipo de influência política”, afirmou Campos sobre a medida do governo federal de forçar a estatal a vender diesel e gasolina a preços abaixo do mercado para ajudar no controle da inflação.
O jornal norte-americano ainda destacou as propostas de Campos para o Banco Central. Isso porque, à publicação, ele se mostrou “inclinado” a apoiar um Banco Central independente “para ajudar a aumentar a confiança na maior economia da América Latina”. Na opinião do pessebista, a medida encorajaria “os investidores e ajudar o Brasil a retomada do crescimento rápido”. Atualmente o BC tem autonomia operacional, mas está vinculado ao Ministério da Fazenda.
O jornal ainda apresentou o ex-ministro do governo Lula como “um economista pouco conhecido fora de sua casa, na região Nordeste do Brasil”. “Ele alugou um apartamento em São Paulo e está a gastar um tempo considerável no Sudeste para construir o reconhecimento do seu nome”, diz o texto.
Wall Street Journal destacou, enfim, que Eduardo Campos se apoia na “economia estagnada” e no “desejo” da população de mudança para tentar vencer as eleições. “No ano passado, milhões de brasileiros saíram às ruas em várias cidades para protestar contra o aumento dos preços e serviços públicos pobres”, afirma a reportagem ao comparar as manifestações com o “fraco” crescimento econômico do Brasil. “Seu Produto Interno Bruto cresceu 2,3​% em 2013 e deverá crescer ainda mais lento este ano”, explica o periódico (Do AMgóes 2 - Como noticiado, o crescimento do PIB brasileiro em 2013, malgrado a crise planetária, só ficou atrás de China e Coreia do Sul).
“As pessoas percebem que (Dilma) não deixou o Brasil melhor, que as mudanças pararam de acontecer e que os fundamentos econômicos perderam consistência", complementa Campos.
(Renan Truffi)

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