domingo, 15 de dezembro de 2013

Foi para ajudar nossas empresas no mercado africano, seu estúpido!

Do AMgóes - Vale a pena retornar ao explicativo texto abaixo, originalmente publicado no 'Escrevinhador' e reproduzido pelo BLOG DO MIRO em junho último, para inibir os alucinados protestos dos que, panfletariamente, por desinformação ou má fé(caso dos 'urobólogos de plantão), ficaram p...da vida com o governo brasileiro, face ao perdão e/ou rescalonamento das dívidas de países africanos.        

segunda-feira, 3 de junho de 2013                          Altamiro Borges  

Dilma, África e os urubólogos

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Marco Piva, no blog Escrevinhador:

Semana passada, na Etiópia, a presidenta Dilma Rousseff perdoou ou facilitou o pagamento de US$ 897,7 milhões de dívidas de doze países africanos com o Brasil. É a mesma situação daquele cartão de crédito ou financiamento das Casas Bahia que você fez e não conseguiu pagar. Seu nome foi para o Serasa e ficou “sujo”. Sem essa medida, a dúzia de nações africanas não conseguiria obter novos empréstimos e as empresas estariam impedidas de investir. Em uma frase: a decisão beneficia os países africanos, mas ajuda, sobretudo, as empresas brasileiras interessadas em investir com segurança naquele continente.

Para se ter uma ideia, seis países africanos estão na lista dos dez com maior crescimento econômico registrado nos últimos anos no mundo. As nações dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são agora os principais parceiros comerciais da África e formam o novo grupo de maiores investidores no continente. O comércio entre os Brics e a África deve exceder US$ 500 bilhões até 2015, de acordo com o Standard Bank.

Talvez a notícia não agrade aos “urubólogos” da grande mídia, que devem achar isso um desperdício de dinheiro público, o que não é verdade porque empresas fizeram o serviço e receberam por isso. Mas é por meio desse tipo de atitude generosa, que as economias emergentes são estimuladas a negociar e investir entre si, que se pode construir um novo modelo de desenvolvimento econômico para superar a atual crise mundial.

Nenhum comentário: