segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Dilma usará discurso na ONU para criticar espionagem dos EUA            

                                                              
A presidenta Dilma Rousseff chegou nessa segunda-feira a Nova York para cumprir uma agenda de compromissos políticos e econômicos, incluindo a tarefa de abrir o debate dos líderes na 68ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça.
A presidente já avisou que usará o palanque privilegiado para criticar as ações de espionagem americana reveladas pelo ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden.
Não estão confirmados encontros com líderes de outros países, segundo o Planalto. O grosso dos contatos bilaterais será feito pelo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.
É possível um encontro entre Figueiredo e o secretário de Estado americano, John Kerry. Seria o primeiro desde que Dilma e o presidente Barack Obama anunciaram o adiamento da visita de Estado da presidente a Washington, por causa das acusações de espionagem.
“O governo americano entende totalmente que até certo nível Dilma precisa mostrar firmeza para satisfazer o público brasileiro, que realmente está, com boa razão, irritado com a intrusão americana”, diz o professor de história da Universidade Georgetown, em Washington, Bryan McCann.
“Dilma tem boas justificativas para exigir explicações dos Estados Unidos que ainda estão por vir.”
O retorno de Dilma para o Brasil está previsto para essa quarta-feira à tarde.

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