quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Militares detonaram o que restou de nossa malha ferroviária estatal            
Sérgio Braga Vilas Boas, no FACEBOOK
Do AMgóes - 'Telegráfica' abordagem histórica do que culminou com a basófia dos milicos à pertinente rememoração lírica do autor, que ninguém é de ferro(além da malha destruída - rsrsrs).                      
Para não perder o hábito: Hoje, um dos maiores entraves que temos para crescer, sem dúvida, é infraestrutura herdada. Além da ausência total de investimentos dos governos de direita, ainda tivemos a ignóbil contribuição da ditadura, na pessoa peçonhenta do hoje defunto Mário Andreazza, que em conluio com o trust internacional do petróleo, mandou arrancar a à época já insipiente malha ferroviária brasileira e construir rodovias. Lembram da fatídica transamazônica? Da ponte Rio-Niterói? Lembram dos recursos da Previdência Social que foram surrupiados para tanto? Pois é, abaixo alguns dados rápidos.
                                                       
Em 1930: já existiam 30.000 Km de linhas.  Apesar da adesão imediata às ferrovias, o Brasil deu preferência mais tarde ao transporte rodoviário. Na década de 1950 foi implantada a indústria automobilística e multiplicaram-se as estradas de rodagem pelo país. Várias tentativas foram feitas para reanimar o trem, terminando com a privatização das estradas de ferro, na década de 1990.
                                                   
O máximo que se conseguiu foi manter em funcionamento algumas raras redes de carga. Restaram apenas duas linhas regulares de passageiro, mantidas pela Vale do Rio Doce: a Estrada de Ferro Vitória-Minas (ligando Vitória e Belo Horizonte ) e a estrada de Ferro Carajás (ligando o sul do Pará ao Porto de São Luís) e umas dez linhas turísticas. Milton Nascimento espelha através da arte esse período através da música Ponta de Areia.

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